22 fevereiro, 2011

Sonho horrível. Eu era uma criança abandonada e estava em alto-mar boiando sobre uma esteira de ginástica. Um navio baleeiro brasileiro quis me afundar. Eu senti que ia ser atingido por uma bomba e mergulhei na água, descendo o mais fundo possível para escapar. Em seguida, senti a explosão e a força do impacto me arremessando mais fundo ainda. Tentei voltar para a superfície, nadei, nadei... mas não consegui.
Acordei em uma choupana. Não lembro se continuava sendo a criança. Mas havia uma mulher que cuidava de mim, cuidava com muito zelo.
O lugar que estávamos, na sequência, era parecido com a rua em que ficava a casa de praia da minha infância. Havia duas crianças, uma delas era extremamente agressiva, jogava coisas. Eu corri atrás dela para dar uma lição, mas nos embrenhamos nos matinhos que ficavam na frente da minha casa da praia, onde (na vida real) todo mundo dizia para ter cuidado, pois cobras dormiam embaixo das pedras. Quando vi, estava coberto por insetos parasitas nas pernas, centenas deles, pareciam joaninhas. Alguns, uns 8, eram enormes. Descobri, por intuição, que era necessário água corrente para arrancá-los, pois eram como sanguessugas, não se podia arrancar com a mão.

21 janeiro, 2011

Quero apenas cinco coisas...
Primeiro é o amor sem fim
A segunda é ver o outono
A terceira é o grave inverno
Em quarto lugar o verão
A quinta coisa são os teus olhos
Não quero ser... sem que me olhes
Abro mão da primavera para que
continues me olhando.

15 janeiro, 2011

Sonhei que caminhava por Reggio di Calabria. Passava pela Università Dante Alighieri, pelos apartamentos onde morei, e por outros lugares que representavam algo no meu inconsciente, não fisicamente situados naquela cidade. Chorava ao longo do caminho. É doloroso ter a consciência de que se ama o passado.