caralho, como eu odeio problemas de compatibilidade.
qual é a moral de fazer um windows novo se ele não roda aplicativos antigos?
é como se um pianista fodão fosse incapaz de tocar peças fáceis.
Dentro me, c'è qualcosa che non c'è.
28 dezembro, 2013
24 novembro, 2013
20 setembro, 2013
Otis Rush - Double Trouble
Enfim, a música cai bem no momento, "to make it you've got to try". Perdão se nunca sei o que vestir, se morro de medo de não ter emprego e se me sinto mal nesta geração de milionários.
Perdão, eu no futuro, pela ansiedade boba.
Espero.
13 setembro, 2013
Pesadelo das identidades
Domingo eu sonhei que estava em um apartamento em Buenos Aires. Outras pessoas (família, amigos, sei lá) andavam pelo apartamento, que parecia um pouco com o da Praça da Matriz, só que menor. Era uma área densa de prédios e o apartamento ficava no topo, de onde se enxergava o topo de outros prédios. Aos poucos, uma comoção começou a se formar nas varandas: alguém estava de pé, na beirada de um dos prédios, ameaçando se jogar. Escutei gritos, alguns tentavam dissuadir o suicida, mas então aconteceu.
De repente, o corpo se soltou. Pra morrer.
As pessoas gritaram de desespero, mas então tudo parecia normal. Era absurdo, anormal, uma fatalidade.
-
Então, o sonho continuou no mesmo apartamento. Outra pessoa havia se atirado pra morrer.
Depois uma terceira.
Todas as pessoas nos topos dos prédios gritavam cada vez que um dos corpos se entregava pra esfaçelar no chão. Eu chorava, desesperado.
Todas as pessoas nos topos dos prédios gritavam cada vez que um dos corpos se entregava pra esfaçelar no chão. Eu chorava, desesperado.
O último a se matar era um senhor, que se deu o trabalho de colocar uma cadeira na beirada de um dos prédios. Ali ficou, culpando sei lá quem pela decisão de se matar. Apesar dos apelos, se inclinou e caiu, com cadeira e tudo, descrente da vida.
Tinha essa sensação no sonho, de que todo mundo tentava convencer as pessoas a viver, e faziam o melhor de si, mas no final, o suicida simplesmente pensava, racionalizava até, e concluía que não valia a pena.
E esse momento de reflexão, em que eles decidiam se matar na mais plena lucidez, que me marcou. É essa sensação que está me incomodando desde o momento em que acordei do pesadelo até agora, 5 dias depois.
É raro eu lembrar de um sonho 5 dias depois. Desse eu lembro como se recém tivesse sonhado.
-x-
E não, esse não foi um sonho sobre suicídio. Foi um sonho sobre escolhas.
Tive que explicar pra Bruna o porquê de eu não ir em nenhum evento que envolva meus amigos do Piratini.
Foi horrível pra mim, mas seria babaquice insistir em desculpas que não tem nenhum cabimento, do tipo "não vou na formatura do Miguel porque tenho um evento do meu curso no mesmo dia". Em qualquer outra circunstância, a formatura de um amigo querido seria uma data tão sagrada quanto o aniversário da minha mãe.
Perder isso (a referência de um amigo) foi mais um acontecimento que me colocou em parafuso este ano. A pior parte é me sentir culpado. Eu passei os últimos oito anos priorizando uma lógica de aperfeiçoamento pessoal absolutamente narcisista, incapaz de dedicar tempo para cultivar amizades. Isso não é uma justificativa para as pessoas sentirem prazer na perversidade comigo. Mas se eu parasse de correr tanto, de ter tanta expectativa, talvez eu teria tempo para conhecer as pessoas e decidir se elas correspondem ao que eu espero.
Eu sempre espero que as pessoas se esforcem pra me conhecer, e elas acabam tendo que decidir se vão pular fora ou não.
Nesse sentido, talvez o Quinho tenha razão. Talvez eu nunca tenha me apaixonado. Nunca me esforcei pra convencer alguém de que eu sou legal e posso provar.
Será que isso é um pré-requisito? Sentir-se desprotegido e desafiado?
Na real, acho que o que importa é garantir o vínculo mesmo. Eu negligenciei as amizades nos últimos 8 anos.
Tipo meus cactus.
Eu tinha três cactus aqui em casa. Sempre me disseram que cactus é tão resistente que não precisa receber água. Depois de três anos, dois dos cactus morreram. Nem os cactus são tão autossuficientes assim.
Não vou nem falar o que aconteceu com minha azaleia.
As pessoas que mais amo nesse mundo datam de uma época em que eu conseguia fazer isso. Uma delas anda esquecendo de fazer o mesmo, mas eu sou a pior pessoa pra julgar.
29 agosto, 2013
Brumas e chuva
Oh fim do outono, inverno, primaversa imersa na lama
Adormecidas estações ! quem vos louva e vos ama
Assim envolve o coração e a mente
Em túmulo vago e mortalha evanescente.
Nesta grande planície onde a brisa esfria as faces,
Onde pelas longas noites o girassol sussurra,
Minha alma ascende dos tempos de morna juventude
Abre asas de corvo em toda sua amplitude.
Nada é mais doce ao coração fundo na melancolia,
Sobre o qual lentamente cai a neve,
Oh pálida estação, que ao tempo rege,
Que a beleza permanente da tua tênue escuridão.
- A não ser, em uma noite sem lua, lado a lado,
Poder deitar a dor sobre um leito do acaso.
Baudelaire.
Provavelmente uma tradução minha, a julgar pela má qualidade.
Passei muitas horas da minha adolescência traduzindo versos do Baudelaire de um livro que ganhei da Raposa (pra quem não sabe, meu primeiro relacionamento amoroso).
10 agosto, 2013
31 maio, 2013
22 maio, 2013
13 maio, 2013
11 maio, 2013
Sonhei que era treinador de uma equipe de futebol americano e ganhávamos uma partida por causa de uma tática que usei na última hora.
A interpretação do sonho é óbvia demais.
No final do sonho eu aparecia do nada em um casebre que era a casa do Miguel e ele me puxava para um canto para me contar alguma coisa.
Antes que contasse, eu acordei.
A interpretação do sonho é óbvia demais.
No final do sonho eu aparecia do nada em um casebre que era a casa do Miguel e ele me puxava para um canto para me contar alguma coisa.
Antes que contasse, eu acordei.
07 maio, 2013
27 abril, 2013
Hoje eu tinha criado uma grande expectativa em torno de ir na Rockwork Especial Pink Floyd, mas de repente surgiram um monte de motivos para eu não ir: grana curta, amanhã de tarde tem confraternização com os camaradas do CEGOV, hoje vou na janta com a "família" e não conheço ninguém que pretende comparecer na buatchi. É foda perceber que o mundo tem um ritmo próprio que não está nem aí para o que tu planeja.
Ontem tinha planejado uma noite de amendoim, azeitona, pizza, mariola, vinho e Monkey Island 2. Fiquei só no amendoim e na pizza (a pior que já comi na vida), fiquei com sono e dormi. É a primeira vez que isso acontece em muito tempo, eu me sentir satisfeito por simplesmente dormir numa sexta, sem aquela compulsão por encher a cara com amigos. Essa semana que passou, apesar do atropelamento de segunda, trouxe coisas boas para dentro de mim. Eu estou conseguindo respirar direito e voltei a correr. Sinto sono durante o dia, vontade de ficar de bobeira, algo que só agora percebo que faz muita falta. Na quarta fui numa festa no Cabaret que tocou duas horas de The Doors e Amy Winehouse, e por algum acaso muito especial (quase) todos os amigos que mais gosto estavam lá comigo, e apesar de ter bebido só duas cervejas eu pulei e dancei enlouquecidamente. Sério, queria poder reunir mais vezes essas pessoas. Me incomodei com um comentário meio bizarro de uma guria, mas depois passou. Meu TCC tá indo no caminho certo, com direito a um elogio da colega foxy - e elogios fazem um bem danado quando tu está ansioso. Até minha auto-estima recebeu um incentivo, pois recebi um bilhete anônimo no Xirú que dizia "te quiero, corazón, vem bater um papo mais humano comigo"; não deu nada, não faço ideia de quem seja e não fui atrás, não tô na vibe. A única coisa que continua me incomodando é que continuo suando muito, e não fiz os exames no endócrino para saber o que pode ser. E continuo sem banda, aliás, ter uma banda seria a maneira mais fácil de colocar para fora tudo que eu tenho que colocar para fora, mas não consigo por causa dos muros que eu mesmo construí em torno do meu Ego. Mas tô melhorando!
23 abril, 2013
Um dia tinha que acontecer.
Aconteceu que ainda não tenho certeza se fiz a coisa certa, mas tenho certeza que não estou mais feliz.
Queria um certificado de que estou tomando as decisões certas pra minha vida. Acordo todos os dias sentindo o contrário.
Provavelmente vou deletar isso nos próximos dias. Estou acostumado a me esconder atrás do hermetismo. Mas hoje senti a necessidade de me expor, nem que de mentirinha, no meu blog que ninguém acessa.
17 abril, 2013
13 abril, 2013
Sinais de uma distopia
- ONU utilizando drones em missões de manutenção da paz;
- Maioridade penal a partir dos 15 anos;
- Monopólio de um laboratório farmacêutico sobre a vacina contra uma epidemia global;
- Redes de monitoramento estatais integradas (câmeras, GPS, chips subcutâneos, sensores neurais) e cujos dados são analisados por megaprocessadores, dando origem a uma IA de segurança pública;
- Registro Virtual de Identificação : um registro público obrigatório para o acesso à internet.
- Ressuscitação e preservação criogênica de seres humanos;
19 março, 2013
17 março, 2013
While this town is busy sleeping,
All the noise has died away.
I walk the streets to stop my weeping,
Cause she'll never change her ways.
Don't fool yourself, she was heartache from the moment that you met her.
My heart feels so still as I try to find the will to forget her, somehow.
Oh I think I've forgotten her now.
Her love is a rose, pale and dying.
Dropping her petals in land unknown
All full of wine, the world before her, was sober with no place to go.
Don't fool yourself,
she was heartache from the moment that you met her.
My heart is frozen still as I try to find the will to forget her, somehow.
She's somewhere out there now.
Well my tears falling down as I try to forget, her love was a joke from day that we met, all of the words, all of her men, all of my pain when I think back to when.
Remember her hair as it shone in the sun, the smell of the bed when I knew what she'd done.
Tell yourself over and over you won't ever need her again.
But don't fool yourself,
She was heartache from the moment that you met her.
Oh My heart is frozen still as I try to find the will to forget her, somehow.
She's out there somewhere now.
Oh She was heartache from the day that I first met her.
My heart is frozen still as I try to find the will to forget you, somehow.
Cause I know you're somewhere out there right now.
16 janeiro, 2013
Exame psicológico para CNH. Atenção concentrada e aquele outro dos pauzinhos.
Fui sem tomar remédio e sem levar meus óculos.
Parecer da psicóloga: "personalidade dominante, né"; "tudo tem que ser do teu jeito"; "super exigente".
pau no cu dessas psicólogas
não sei da onde ela tirou que eu sou ansioso
mas concordei com tudo, pra não criar constrangimento
não tinha almoçado, estava morrendo de fome, só queria ir embora
risos
Sonhei que o mundo acabava e o Barack Obama ficava preso comigo e com outras pessoas (próximas de mim, provavelmente) em um prédio super alto. Ele falava português e era absurdamente elegante e boa-pinta. Quando ele falou as primeiras palavras em português, eu comentei algo como "a Doutrina Monroe é realmente levada a sério, hein?".
Sonhei também que abraçava a Alice e isso me deu uma sensação muito grande de felicidade. No instante em que encontrei ela, nós ficamos dando uns pulinhos bestas, do tipo que as patricinhas dão quando abraçam amigas numa festa, mas no segundo seguinte nosso cérebro reconheceu que não era falsidade o sentimento envolvido ali, mas o mais profundo reconhecimento de que o outro, em algum momento da vida, foi importante para você, mas você nunca teve a oportunidade de dizer isso porque nunca pensou que as pessoas simplesmente desaparecem, seja porque morrem ou porque saem da sua vida. Eu conhecia o filho da Alice também, mas dessa parte eu não lembro nada.
22 fevereiro, 2011
Sonho horrível. Eu era uma criança abandonada e estava em alto-mar boiando sobre uma esteira de ginástica. Um navio baleeiro brasileiro quis me afundar. Eu senti que ia ser atingido por uma bomba e mergulhei na água, descendo o mais fundo possível para escapar. Em seguida, senti a explosão e a força do impacto me arremessando mais fundo ainda. Tentei voltar para a superfície, nadei, nadei... mas não consegui.
Acordei em uma choupana. Não lembro se continuava sendo a criança. Mas havia uma mulher que cuidava de mim, cuidava com muito zelo.
O lugar que estávamos, na sequência, era parecido com a rua em que ficava a casa de praia da minha infância. Havia duas crianças, uma delas era extremamente agressiva, jogava coisas. Eu corri atrás dela para dar uma lição, mas nos embrenhamos nos matinhos que ficavam na frente da minha casa da praia, onde (na vida real) todo mundo dizia para ter cuidado, pois cobras dormiam embaixo das pedras. Quando vi, estava coberto por insetos parasitas nas pernas, centenas deles, pareciam joaninhas. Alguns, uns 8, eram enormes. Descobri, por intuição, que era necessário água corrente para arrancá-los, pois eram como sanguessugas, não se podia arrancar com a mão.
Acordei em uma choupana. Não lembro se continuava sendo a criança. Mas havia uma mulher que cuidava de mim, cuidava com muito zelo.
O lugar que estávamos, na sequência, era parecido com a rua em que ficava a casa de praia da minha infância. Havia duas crianças, uma delas era extremamente agressiva, jogava coisas. Eu corri atrás dela para dar uma lição, mas nos embrenhamos nos matinhos que ficavam na frente da minha casa da praia, onde (na vida real) todo mundo dizia para ter cuidado, pois cobras dormiam embaixo das pedras. Quando vi, estava coberto por insetos parasitas nas pernas, centenas deles, pareciam joaninhas. Alguns, uns 8, eram enormes. Descobri, por intuição, que era necessário água corrente para arrancá-los, pois eram como sanguessugas, não se podia arrancar com a mão.
21 janeiro, 2011
15 janeiro, 2011
Sonhei que caminhava por Reggio di Calabria. Passava pela Università Dante Alighieri, pelos apartamentos onde morei, e por outros lugares que representavam algo no meu inconsciente, não fisicamente situados naquela cidade. Chorava ao longo do caminho. É doloroso ter a consciência de que se ama o passado.
25 dezembro, 2010
02 dezembro, 2010
01 dezembro, 2010
beatbox - mc luhoff feat. google translator
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14 novembro, 2010
13 novembro, 2010
11 novembro, 2010
07 novembro, 2010
04 novembro, 2010
Eu lembro dos gritos agudos como o apito de uma chaleira. Deve ser realmente necessário sentir uma dor horrível para gritar daquele jeito. Como se estivessem contraindo cada músculo do corpo a ponto de estourar as veias e quebrar o pescoço. Enquanto queimavam, tive vontade eu mesmo de gritar, de me atirar ao fogo e gritar mais alto. Estava abrindo mão da minha lucidez. Achei a cena toda muito bonita, não querendo ser cínico. Não acho que a dor seja poética, mas as cores eram diferentes, as luzes piscando pelas frestas das casas de madeira. Poderia ter gritado, mas hesitei. Aqueles sons não podiam ser humanos.
24 outubro, 2010
23 outubro, 2010
19 outubro, 2010
10 outubro, 2010
07 outubro, 2010
03 outubro, 2010
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